sexta-feira, 27 de maio de 2011

O que é?

Muitas pessoas estão nos perguntando o que o Caio tem, para que possam entender melhor, a doença que ele realmente tem só foi descoberta agora em São Paulo, (no depoimento da Kathê ela relatou o que foi diagnosticado aqui em Rio Branco/AC)  nós só temos conhecimento do que os médicos falam, desde quando o Caio chegou em SP eles já reavaliaram e refizeram o diagnostico algumas vezes, quando a cópia do prontuário estiver com a gente será possível falar com certeza, mas o último diagnótico foi Refluxo vésico-uteral.

Nome científico: Refluxo vésico-ureteral
Nome popular: Refluxo urinário
Definição: O refluxo vésico-ureteral é o retorno de urina da bexiga para o rim, devido a uma incompetência do sistema valvular da junção uretero-vesical. Isto acontece devido a dois mecanismos:
Primário
É uma anomalia isolada e congênita do sistema anti-refluxo.
        Secundário
        É uma anomalia adquirida que afeta o sistema anti-refluxo, podendo ser uma lesão local ou um defeito de funcionamento vésico-esfincteriano (hiper-pressão vesical, de- feito de esvaziamento vesical,...)
Consequências: Elas são múltiplas
Infecção: Como em todas as uropatias, o refluxo não é ocasionado pela infecção, mas pela estase ureterovesical. O risco é exatamente por levar a infecção até o parênquima renal.


Cicatrizes no parênquima renal: São lesões muito graves, sendo denominada nefropatia do refluxo. Podem ser detectadas de duas formas:


  Cicatrizes córtico-papilares: São focais, lesando a região drenada por um ou mais cálices, com isto determinando uma cicatriz focal e alterando o contorno renal.
  Contração renal: É uma lesão global do rim com contração homogênea, levando a uma diminuição do parênquima como um todo. É mais rara.


Quem quiser saber mais: http://www.urologia.com.br/htm/refluxo.htm

Viva o Caio!



Hoje é dia de alegria! O Caio completa 2 aninhos
a Tia Katiucy comprou um bolinho e balões, encheu ontem a noite enquanto ele dormia e 
colocou ao redor da cama, quando ele acordou foi aquela surpresa!
Nosso desejo é que a sua saúde seja totalmente restaurada e que você volte para os nosso braços
o mais rápido possível.
Te amamos!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Por quê rifar?

Nessa nova fase, o Sistema Único de Saúde/TFD contribuiu com as passagens  do Caio e da Kátia; bem como, com ainternação e cirurgia no Hospital  Darcy Vargas - SP.
Não é novidade que viver em São Paulo não é fácil, quando é por tempo indeterminado a situação fica um pouco mais complicada; são inúmeros gastos, com alimentação, hospedagem, transporte (que em um determinado momento não pode ser qualquer um devido a cirurgia), além de gastos imprevistos.

A Kátia é mãe do Caio, tem mais duas filhas que se chamam Karol e Kathê, e se desdobra diáriamente para sustentá-los. 

A RIFA é um movimento da família e amigos; recebemos a um presente, um Playstation 3, doação dos amigos Erick Canizo e Rodrigo Pires, e estamos com a mão na massa e torcida para que seja um sucesso.

Contamos principalmente com suas orações pela restauração da saúde do Caio, porque a ajuda financeira é importantíssima, mas a cura dele não tem preço. Um forte abraço.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O início


Através do depoimento da mana Kathê:

A gestação foi tranquila, normal, mas quando minha mãe estava com nove meses, em uma ultra som, descobriu que um rim dele era maior que o outro. O médico decidiu não esperar que ele viesse de parto normal, porque além dele está sentado, ele se preocupou com os seus rins. O doutor fez o parto. À partir disso começou uma série de exames.
Eu fui a primeira a levar o caio pra fazer uma ultra som.

Depois de alguns exames foi detectado o refluxo urinário, mas até então ele nunca tinha sentido nada. Desde o início o Caio teve acompanhamento médico; no pediatra fazia exames todo mês, no médico dos rins a cada 3 meses. Um dia ele teve à primeira infecção urinária, ficou internado 7 dias. Depois que saiu do hospital e continuou o tratamento ocorreram outras infecções que não precisaram de internação.

Ano passado ele foi ao médico dos rins, ele disse que o caso do Caio estava estável e que se continuasse assim iria suspender a medicação quando o caio completasse dois anos. Minha mãe ficou muito feliz. Todos achavam que ele ia se curar.

 Mas infelizmente no início do próximo ano, após o carnaval, ele teve uma infecção muito séria. O médico pediu um tipo de ultra som diferente pra ver o grau que a doença já estava. Ele viu que tinha atingido o grau 5, esse grau é muito avançado, e logo após essa análise ele encaminhou o Caio pra uma médica especializada no caso dele. Porém ela estava grávida e perto de ganhar neném e, com isso, o encaminhou para o SUS, para fazer a cirurgia no Hospital Infantil Darcy Vargas.